Brooklyn 99
- Pedim Guimarães
- 7 de nov. de 2021
- 3 min de leitura

Brooklyn 99
Nesses tempos doidos de maus fluídos políticos e econômicos, resolvi ver algumas comédias, já falei sobre Modern Family – por sinal recomendo, agora é a vez de um seriado engraçado sobre polícia, e não qualquer uma: a pomposa NYPD, o Departamento de Polícia de Nova Iorque; o maior dos Estados Unidos e também a maior força policial municipal do mundo, possui 123 unidades, distritos policiais. O seriado se foca na unidade 99, por sinal fica no Brooklyn.
A sinopse:
“A série Brooklyn Nine-Nine é ambientada na 99ª Delegacia de Polícia de Nova York, no Brooklyn, acompanhando as maluquices do imaturo detetive Jake Peralta (Andy Samberg) e a relação que ele tem com o novo capitão, Ray Holt (Andre Braugher)”
A série mostra o cotidiano de policiais, que, entre uma prisão e outra (ou durante até), divertem-se, possuem conflitos, tem dramas, realizam seus passatempos possuem vidas fora do âmbito policial, como pessoas normais, como eu e você. Falarei um pouco sobre cada dos personagens, via de regra os personagens são bons policiais:
· Jake Peralta: sim, nome dele, protagonista, fanfarrão, não é muito adepto de regras, detentor de um índice fenomenal de prisões, apaixonado por seu trabalho, adora os casos mais complicados; fã declarado da franquia cinematográfica “Duro de Matar”; faz muitas referências à cultura pop no decorrer do seriado, daí ser uma boa pedida ver dublado pois as referências ficam ajustadas para o Brasil.Adora realizar brincadeiras durante o trabalho, destaque para os especiais de Halloween e as competições;
· Raymond Holt: o capitão, chefe da unidade, quase um oposto a Jake, erudito, aprecia música clássica, não demonstra emoções explícitas, metódico ao extremo;
· Amy Santiago: inicialmente rival de Jake, metódica como Holt – quem ela considera como um modelo a ser seguido, uma mulher estudiosa, fã de procedimentos burocráticos;
· Chales Boyle: excêntrico amigo de Jake e seu parceiro, apesar de sempre ser mostrado como frágil e inseguro, não fica para trás no serviço policial; fã de gastronomia – muitas vezes de pratos exóticos, para não falar nojentos – e teatro;
· Rosa Diaz: enigmática e sagaz. Apenas isso, mete medo no esquadrão;
· Terry Jeffords: interpretado pelo magnífico Terry Crews – é quase uma versão do ator como policial. Na série o personagem mostra habilidades que o ator possui, como dançar e desenhar (por sinal, que artista incrível ele é!). Ocupa o posto de sargento, um intermediário entre os detetives e o Capitão;
· Gina Linetti: personagem que não é policial, auxiliar do Capitão. Aparenta ser sem lógica e aleatória, mas é extremamente inteligente;
· Norm Scully: glutão e preguiçoso; tem como objetivo driblar o trabalho no que puder para dormir ou comer;
· Hitchcock: tem um quê de maníaco sexual; tal como seu parceiro, Scully, preocupa-se mais em enrolar as atividades laborais.
O que cativa no seriado é como pessoas tão diferentes conseguem viver em harmonia, sempre com um espírito de cooperação, sempre se percebe um coleguismo, diferente do esperado corporativismo. Jake e Holt são opostos, não pela questão de orientação sexual ou cor de pele, mas pelo modo, personalidade; um é o brincalhão, o outro, o chefe rigoroso. O começo da relação é bem tenso, depois evolui para uma amizade que... aí vocês têm que assistir hehe.
Até a sétima temporada está disponível na #netflix , um bom divertimento, rendeu-me umas boas gargalhadas, a ponto de eu ter que pausar até terminar de rir.
Como disse, em tempos confusos é bom parar um pouco e ver algo leve, divertido.
Valeu, abraços
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