
Meus pais sempre estimularam leitura. Havia muitas revistas lá em casa, para gente eram HQ’s e temáticas de videogame e cultura geek. Na época, o assunto mais falado era Cavaleiros do Zodíaco (convenhamos que é paia), porém havia sempre citação a uma febre mundial: Dragon Ball Z!
Os anos 1990 foram recheados com vários jogos da série com número de vendas expressivo, especialmente para Super Nintendo e Playstation. Eu e meu irmão conversávamos muito sobre aquele pessoal esquisito, uns caras de cabelo loiro e uns alienígenas.
Ficamos eufóricos quando a série Dragon Ball estreou em 1996 no finado Programa Bom dia & Cia da Eliana, assistimos na ânsia de vermos os bonecos loiros, todavia não houve – isso não diminui a magnitude do anime.
A saga Z chegou ao Brasil em 1999, a cada episódio aguardávamos ver as transformações. Assistimos no saudoso Cartoon Network às 19:30, ou às 23:30, ou a gente gravava em VHS (imaginem a frustração que ocorria quando ocorria falha na programação do videocassete).
Era muito massa, vibramos, assim como todo pivete, ficamos maravilhados com a Genki Dama – se você não sabe do que eu falo, sinto muito, não aguarde uma explicação mais elaborada.
Houve um hiato de uns anos até a estreia do Dragon Ball GT (o melhor da série é a abertura). Não curti. Por muito tempo esqueci Dragon Ball. Até que, conforme falei no texto anterior, soube da série nova: Dragon Ball Super. Maravilhosa. Aproveita para ler o texto para entender.
Quando soube da morte do criador de Dragon Ball chorei, aliás, eu estava cortando cebolas na hora, nunca o conheci, decerto ele não soube da minha existência, contudo me senti grato por ter me divertido tanto com base na obra dele.
E se você acha que se resume a personagens musculosos, transformações, raios e lutas rápidas, digo que a grande lição que Goku nos deixa se trata de determinação, perseguir seus sonhos, acreditar ser grande.
Daria para me debruçar mais sobre o anime, mas pararei por aqui.
Obrigado, por tudo, Akira Toriyama.
Nota: um dos primeiros desenhos que fiz na mesa digitalizadora foi um Goku
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