
Era para ser sobre esperança, entretanto isso é algo que a cada dia se esvai em mim. Creio que a ajuda emergencial está vindo, virá até certo ponto, mas e depois? Desculpa, mas duvido que mude. Durante a pandemia esperei que brotasse um censo de fraternidade nos corações, que nos tornássemos mais caridosos, empáticos; terrível engano meu. A desigualdade social se aprofundou de forma colossal, ora, grandes bilionários tiveram suas fortunas dobradas nessa época, se quiser saber mais sobre esse tema, pesquisa aí.
Voltando ao caso recente, se a ajuda chega, ótimo, o problema é que se arma palco para urubus de likes. Muita gente precisando de ajuda, daí uns crápulas se aproveitam da situação para polemizar, com destaque para os que visam algum cargo na eleição vindoura.
Eis uma fala que me deixou transtornado: “Deus está castigando o Rio Grande do Sul porque lá tem muito terreiro de Umbanda”. Por essas que muitos deixam de seguir o cristianismo, seja qual vertente for. Afinal um deus punitivo eu também não quero seguir.
Além das enchentes no Rio Grande do Sul, também foram afetados: Maranhão, Quênia, Tanzânia, Afeganistão, Espanha, Turquia, Grécia, Bulgária e Hong Kong. Será que esse deus quer se vingar desses países também?
Além disso, que situação mais deprimente ver roubos e furtos ocorrerem de forma desenfreada no RS. Algo que se vê em obras distópicas como Walking Dead (nota: a HQ é bem melhor que o seriado, mas isso fica para outro dia).
Bom, continuem a ajudar, que seja de coração, fazer o bem sem ver a quem.
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