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Karma e Matemática Financeira

  • Foto do escritor: Pedim Guimarães
    Pedim Guimarães
  • há 5 minutos
  • 2 min de leitura
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Uma analogia entre o conceito hindu e o estudo do valor do dinheiro ao longo do tempo


Se você pesquisar o que é Karma, aparecerá algo tipo:


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“Karma é um conceito de origem indiana que significa ‘ação’ e descreve a lei de causa e efeito, onde as ações de um indivíduo determinam suas consequências futuras, tanto nesta vida quanto em vidas subsequentes, segundo as religiões orientais como o hinduísmo e o budismo. Ações consideradas positivas levam a um karma ‘bom’, enquanto as negativas levam a um karma ‘ruim’. No Ocidente, o termo é frequentemente interpretado de forma mais simplificada como destino ou ‘lei da atração’.”


Comumente, a fim de entender melhor o conceito, faz-se uma analogia com a física newtoniana (mecânica clássica), sobretudo quanto à lei, ou seja, à famosa “Lei da Ação e Reação”, que afirma que para toda ação há uma reação de igual intensidade e sentido oposto.

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Eu entendo, legal, todavia acho que há um ramo do conhecimento melhor para assimilar o conceito do Karma: matemática financeira. Ao se pesquisar, teremos uma definição no estilo de “área da matemática aplicada que estuda o valor do dinheiro no tempo, usando conceitos como juros, descontos, inflação e amortização para analisar e tomar decisões sobre operações financeiras”.

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Imagina que o karma seja sua conta bancária no universo. Quando você realiza bons feitos, ações auspiciosas, por mais simples que sejam, mesmo que seja uma palavra ou a simples contenção em fazer besteira, isso gera karma positivo, em termos financeiros, crédito junto à grande instituição cósmica. E quando se cometem deslizes (“e é assim, que eu perdoo seus deslizes, e é assim, o nosso jeito de viver...”): débitos surgem, karma negativo, que pode ser compensado ou amortizado com boas ações ou, de forma mais incisiva, tal como o adágio “ou vai pelo amor ou pela dor”.


Engana-se quem pensa que o karma se rege pela lei de Talião, “olho por olho, dente por dente”; absolutamente, só pela vontade de compensar o erro, o seu montante, o seu consignado do Karma, já entra em análise do universo para perdão da dívida. Eu imagino como uma instituição amorfa, sem corpo dirigente, tampouco presidente, algo como um sistema informatizado que capta tudo que acontece em todos os planos e dimensões, nada escapa, tudo é computado.

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Afinal o que importa? O saldo, assim como na matemática financeira, se for positivo, que venha a recompensa, se negativo, que venham mais oportunidades de quitar sem juros sua dívida no seu tempo.

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