
Meu interesse por artes marciais veio de Power Rangers, me agrada até hoje, tem um texto sobre um deles, um maravilhoso artista marcial e boa gente, infelizmente estava meio mal... aliás, o fascínio iniciou com os filmes de porrada, em particular com o astro Jean Claude Van-Damme! Na minha infância quis treinar, mas tinha medo. Me achava muito frágil, não confiava muito em mim, hoje ainda não, mas depositava menos crença em mim do que hoje.
Os anos passaram, envolvi-me em algumas confusões, consegui escapar de várias. Decidi começar arte marcial. Pratiquei capoeira por um tempo com meu irmão. O professor da gente era um babaca, uma vez aplicou uma raquetada com um equipamento no meu irmão, demorei anos para perdoar. Uma vez o vi numa praia do interior do Ceará, em uma roda de capoeira, pensei em entrar na contenda com ele e ali descer o braço nele, na frente dos alunos, talvez de forma desleal. Bater em um professor perante seus alunos é uma das maiores humilhações para um artista marcial. Me veio pensamento: “perdoa esse bicho, ele não vale sua raiva” assim o fiz.
Depois, mudei de bairro, treinei capoeira com o finado Mestre Envergado – tem poema sobre ele. Mas faltava algo. Pesquisei academias de artes que fossem perto de casa, folheei a lista telefônica (sou dessa época), achei uma de Kung Fu: Academia Mestre Pong. Fiz uma aula experimental, fiquei por... digamos, uns anos... aprendi muito mais do que golpes, descobri que o maior adversário que enfrentamos somos nós. Também desenvolvi minha perseverança, autocontrole, sobretudo pela meditação, que foi um dos caminhos que me levaram a buscar conhecer a mim mesmo e assim poder entender mais sobre a vida, como diria no adágio do oráculo de Apolo em Delfos: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”.
Pela meditação, passei a me interessar por um estilo chamado Tai Chi Chuan, maravilhoso, em resumo, mistura meditação com movimentos leves, circulares, pode ser treinado com música oriental suave, mas isso fica em outro texto. No mais, só tenho a agradecer o tanto que meus professores de artes marciais me ensinaram, sobretudo ao meu Mestre por tudo.
Agora umas pérolas


Agora de uma apresentação dos alunos do curso de mandarim da escola Poliglota




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