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Meu tripé filosófico parte 3: Música

Foto do escritor: Pedim GuimarãesPedim Guimarães



Desde pequeno que a música me acompanha. Quando novo, um dos critérios para avaliar a qualidade do programa era a abertura. Cito alguns icônicos (clica no nome para conferir): Tartarugas Ninjas, Power Rangers, Jaspion, Jiraya e Black Kamen Rider; o pivete da época que não pirasse com esses temas era chato, uma alma sem vida. Ah, os anos 80 e 90 foram bem interessantes quanto a jingles. Apenas curtia canções, sem conhecer o assunto. Um dia, numa roda de conversa dos primos, entrou o assunto de música, um deles perguntou para outra acerca de uma canção, todos entraram no tema, fiquei calado, o que iniciou o papo soltou para mim, “tu não entende de música”, a banda em questão era Legião Urbana, que odiei por anos, fiz as pazes após um amigo que me deu umas aulas de canto me informar que meu timbre daria para cantar Renato Russo.

Voltando ao meu silêncio na roda, me senti ofendido, decidi me interessar por música para não passar vergonha. Passei a ouvir rádio e assistir MTV – sim, era o que tínhamos na época – gravava fita cassete (sim, sou coroa). Nessa época conhecia apenas rock nacional, pop e euro dance – que é massa! Anos depois, nas minhas insônias, numa madrugada assistindo clipes na finada MTV Brasil, me deparo com um especial do Bruce Dickinson, não dei muita atenção para os trabalhos da banda dele mesmo, então começa um riff estridente, uma guitarra matadora, como se fosse um convite a me animar, atendi ao chamado, a distorção me cativou, era a música “2 Minutes To Midnight” do Iron Maiden. No dia seguinte, cheguei para um colega que sabia gostar da banda (apelido Cocão), pedi um CD emprestado, não continha a música que queria, contudo é maravilhoso, foi o “Piece of Mind”. Assim a paixão pelo rock e metal nasceu. Fiz amigos do meio, estudei um pouco de guitarra, um amor que deixei por muitos, voltei recente. E sempre a música me acompanha, de música erudita a trash metal, passando por hard rock, brega, jazz, blues e pop. Ouvir música deixa meu dia mais claro, aliás minha vida. Perdi as contas de quantas vezes uma música me resgatou de momentos ruins, daqueles que você se sente totalmente abandonado. Nota: não gosto de sertanejo. Desculpa.

 
 
 

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